Hoje vi chover!
E a chuva que caía, molhava os canteiros com begônias próximas a caixa de coleta dos correios. Vi a criançada correndo feliz pela rua na maior gritaria com o gol que faziam entre latas vazias de pêssegos em calda. Um bom motivo para tirar sarro com os amigos e ensopar a roupa com a água que vinha das nuvens carregadinhas.
Vi gente apressada, correndo na frente dos carros tentando se esconder dos pingos inquietos que caíam insistentes e um outro tanto se espremendo nas marquises dos prédios, observando a chuva cair e a formarem ondas que desfilavam correntezas pelas valetas.
E a chuva que caía, molhava os canteiros com begônias próximas a caixa de coleta dos correios. Vi a criançada correndo feliz pela rua na maior gritaria com o gol que faziam entre latas vazias de pêssegos em calda. Um bom motivo para tirar sarro com os amigos e ensopar a roupa com a água que vinha das nuvens carregadinhas.
Vi gente apressada, correndo na frente dos carros tentando se esconder dos pingos inquietos que caíam insistentes e um outro tanto se espremendo nas marquises dos prédios, observando a chuva cair e a formarem ondas que desfilavam correntezas pelas valetas.
A mulherada preocupada em não desfazer o penteado, os homens preocupados em não molharem os sapatos e a criançada preocupada em não se preocupar muito com a previsão do tempo.
Vi guarda-chuvas passarem intermitentes de lá pra cá, que mais pareciam cataventos vistos de cima. Acho que nessa hora Deus até se diverte em lavar as nuvens e a torcê-las de propósito.
Parei para olhar a chuva e ver o quanto na dose certa, ela deixa tudo mais divertido, alegre e limpo. Um gosto de sereno umidecido sobre a pele.
Nessa hora, meu deu vontade de me juntar a molecada no meio da rua só pra ser livre novamente como quando se tem menos idade.
Quem sabe um dia, quando a chuva cair nos telhados de São Paulo, eu não saía à rua com vontade de ser livre, antes que a falta de chuva me cause saudades.
Hoje eu juro que vi chover!
Como lágrimas caídas do céu, pingos de liberdade caíam no meu guarda-chuva.
Nessa hora, meu deu vontade de me juntar a molecada no meio da rua só pra ser livre novamente como quando se tem menos idade.
Quem sabe um dia, quando a chuva cair nos telhados de São Paulo, eu não saía à rua com vontade de ser livre, antes que a falta de chuva me cause saudades.
Hoje eu juro que vi chover!
Como lágrimas caídas do céu, pingos de liberdade caíam no meu guarda-chuva.
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